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Dicas e truques

Dicas para se proteger contra os criminosos virtuais em 2014

Rui Maciel

Rui Maciel

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Na semana passada, mostramos a você como os criminosos virtuais pretendem colocar a mão no seu dinheiro em 2014. Se você leu a matéria, notou que a criatividade dos “ciberpilantras” para aplicar golpes na internet é quase infinita.

Mas nem tudo nesse cenário meio apocalíptico é desanimador. Também há boas notícias. Para evitar a esmagadora maioria das ameaças virtuais, você precisa de uma receita simples: uma dose de bom senso, duas pitadas de atenção e algumas porções de soluções de segurança sempre atualizadas. Abaixo, os especialistas de segurança digital de três das maiores empresas do mundo dão dicas valiosas sobre como manter seu PC sempre protegido:

Dicas para se proteger contra os criminosos virtuais em 2014

Tenha e atualize constantemente os programas de segurança do seu PC

Esta é uma condição inegociável. Contar com uma solução de segurança abrangente, que proteja seu PC das diversas ameaças virtuais é o primeiro passo para uma navegação segura. E você deve mantê-la sempre atualizada. “O usuário deve manter a atualização dessas soluções de segurança no modo automático. Isso vai garantir que o update seja feito periodicamente, garantindo a proteção para seu equipamento”, afirma Raphael Labaca, coordenador de pesquisa da ESET para América Latina.

Evite acessar dados sensíveis em redes wi-fi públicas ou de estabelecimentos comerciais

“Quando uma pessoa está acessando a internet num cibercafé ou a rede wi-fi num aeroporto, ela deve se perguntar: ‘Eu realmente preciso pagar essa conta no internet banking ou acessar esse e-mail de trabalho com informações confidenciais aqui?'”, questiona Nelson Barbosa, especialista de segurança da Symantec. “O usuário deve evitar acessar dados sensíveis em redes nas quais ele não tenha o controle. Faça isso de casa ou no trabalho, que devem contar com redes devidamente protegidas”.

Não acesse links diretamente no e-mail

Quando você recebe um e-mail de origem desconhecida, faça o óbvio: apague. Mesmo que o remetente seja um amigo ou uma empresa renomada, evite clicar nos links enviados por eles. “Muitas vezes o PC do seu amigo pode ter sido infectado por um código malicioso suspeito sem que ele saiba. E esse vírus pode tomar o controle do equipamento e enviar e-mails para sua lista de contatos, com assuntos chamativos. Ou um cibercriminoso pode enviar um link de um site falso, que reproduz o de um banco ou site de uma loja virtual, o famoso phishing“, alerta Labaca, da ESET. “Logo, evite clicar em links presentes em e-mails. Entre na barra de endereços do navegador e digite o nome do site diretamente nesse espaço. O risco de cair numa armadilha diminui consideravelmente”. A mesma atenção vale para as redes sociais.

Olhe a URL de um link com cuidado

Essa dica merece um pouco mais de atenção: a URL nada mais é do que o endereço que você digita no navegador. O famoso “www.qualquercoisa.com.br”. E para evitar clicar em endereços suspeitos, verifique com o ponteiro do mouse sobre qualquer link que você tenha recebido por e-mail e observe a URL. Se notar erros no nome da loja, por exemplo, ou na terminação do site (em vez de “.com.br” usar “.co”, “.ru”, “.ch”, etc.), apague imediatamente. E, claro, siga a dica logo acima. “Além disso, é necessário que o usuário confira se o site requisita permissões de acesso ao perfil de usuário. Se isso acontecer, ele deve negar o pedido e verificar se sua máquina possui qualquer tipo de infecção e, em seguida, alterar sua senha”, afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa e análise para a Kaspersky Lab na América Latina.

Criptografe seus dados

Depois da espionagem promovida pela NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA) em servidores do Google e Yahoo!, entre outras grandes empresas de internet, a preocupação com a segurança das informações ficou ainda maior, especialmente pelo fato de que poucas pessoas protegem seus dados corretamente. “A maioria dos internautas brasileiros não sabe ou não tem o hábito de usar ferramentas para criptografar suas informações armazenadas online”, disse Raphael Labaca, da ESET. “O número de ferramentas para esse procedimento aumentou. São práticas, intuitivas e se fazem cada vez mais necessárias”. Basicamente, a criptografia é aprimorar a segurança de uma mensagem ou arquivo, embaralhando o conteúdo de modo que ele só possa ser lido por quem tenha a chave de acesso correta para desembaralhá-lo.

Fique atento ao “S” do HTTPS

Sites que exigem dados sensíveis do usuário (dados bancários, número de cartão de crédito, documentos como CPF e RG, endereço, etc.), como páginas bancárias e de e-commerce, devem trazer o “S” logo depois do protocolo HTTP (aquelas quatro letrinhas que vêm antes do www). O “S” significa que a comunicação é segura, à prova de interceptações indevidas. Em outras palavras, é esse letrinha que garante que seu navegador está protegido contra criminosos virtuais que estejam monitorando a sua navegação.

Tenha senhas “fortes” para acessar sites, e-mails e sua rede wi-fi

Muitos casos de ataques virtuais ocorrem por erros do próprio usuário e um dos principais deles é a escolha de senhas fracas. Logo, é essencial a escolha de senhas fortes que misturem números e caracteres. “O ideal é que o usuário tenha uma senha diferente para cada tipo de serviço online, com no mínimo 6 dígitos, entre números e caracteres”, esclarece Nelson Barbosa, da Symantec. “Uma senha com essas características demora, no mínimo, seis dias para ser quebrada por um cracker. E lembre-se de trocá-las periodicamente”.

Atualize seu sistema operacional, aplicativos e softwares

Uma das práticas mais executadas por crackers é achar e explorar falhas de segurança em sistemas operacionais, aplicativos e plug-ins, com o intuito de instalar códigos maliciosos. Isso obriga as empresas a lançar atualizações constantes, que corrigem esses bugs. Logo, o recomendável é baixar esses updates assim que eles forem disponibilizados. “Atualize seu sistema operacional, o seu navegador e os aplicativos de terceiros, como os produtos da Adobe, Java, player VLC e QuickTime”, diz Dmitry Bestuzhev, da Kaspersky. “Exclua também complementos desconhecidos dos seus navegadores, uma vez que também podem ser utilizados por cibercriminosos”.

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Os especialistas que colaboraram nesta matéria pertencem às empresas que desenvolveram as soluções de segurança vencedoras de nosso comparativo do melhor antivírus para 2014: Norton, Kaspersky (melhores soluções pagas) e ESET (melhor solução gratuita). Que tal você dar uma olhada no artigo e ver qual a solução se encaixa melhor no seu perfil?.

Siga as nossas dicas e tenha uma boa navegação!

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